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quarta-feira, 18 de junho de 2014

One-Shot: Se Defina.


Sinopse:

Caroline Forbes e Stefan Salvatore são melhores amigos desde sempre, apesar de Caroline querer mais que isso há algum tempo. Ela percebe que o amigo tem estado muito estranho. Pedindo, assim, que ele defina o que sente. Que ele, se defina.

Gêneros: Romance e Novela, Shoujo (Romântico), Universo Alternativo

Baseado: The Vampire Diaries.

Classificação: Livre.

Escrita por: Lily Lupin.

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Capítulo Único - Se Defina.

Stefan estava muito estranho. Não que ele já tenha sido completamente normal, mas Caroline conhecia o amigo como “a palma de sua mão”. Ele sempre ligava e atendia as ligações, mandava e respondia mensagens, conversava e sorria. Mas, há dois meses, ele tinha mudado drasticamente de comportamento.

 Nem mesmo Damon, irmão de Stef, sabia o que estava acontecendo. Nem Tyler, outro amigo de Stefan, muito menos Matt ou Elena, amigos de Caroline, tinham ideia do que estava acontecendo com o garoto.

 Porém, Caroline sentia seu coração apertado com o peso da culpa. Há dois meses passou a sentir mais do que amizade por Stefan. Pegava-se sonhando com seus lábios, seu sorriso e seus olhos. E se ela havia demonstrado algo? Se ela tivesse o assustado? A loira não aguentava mais a agonia que estava sentindo. Tinha que falar com o Salvatore mais novo. Tinha que fazer alguma coisa.

 Então, na tarde de um sábado nebuloso, a Forbes retirou seu carro da garagem e dirigiu determinantemente até a casa dos Salvatore, Stefan, Damon e os pais de ambos, Giuseppe e Lauren.

 Tocou a campainha e Damon atendeu, pareceu aliviado ao se constatar a presença da “Barbie”, como o Salvatore mais velho a apelidou.

“Posso falar com o Stef?” Ela perguntou e o garoto imediatamente a deixou passar.

“Espero que você consiga algo. Estou preocupado com ele.” O menino a incentivou. Caroline sorriu e se pôs a subir as escadas até o quarto do amigo.

 Ela tentou abrir a porta, mas estava trancada. Bateu, nada. Resolveu apelar.

“Stefan Salvatore, se você não abrir essa porta em cinco segundos, eu juro que a derrubo a ponta pés, entendeu?” Ela não teve resposta, então tomou distância da porta. “Cinco!” Berrou. “Quatro! Três! Dois! Não me deixe chegar no um!” Ela avisou, como foi ignorada, fico furiosa. “Um!” E a loira começou a chutar a porta com todas as suas forças.

“Tá! Eu abro! Só pare de chutar essa maldita porta.” Murmurou a voz de Stefan. Caroline ouviu a porta sendo destrancada e a imagem de Stefan foi vista.

“Até que enfim! Pensei que tinha morrido aí dentro!” Resmungou a loira, adentrando no quarto do rapaz e se sentando na cadeira de uma escrivaninha, de frente pro garoto, que estava sentando em sua cama, em total silêncio, com os olhos fixos no carpete do local. “Você está me ignorando a dois meses! E agora, quando eu me arrasto até aqui, quase coloco sua porta abaixo para falar com você, vai ficar encarando a porcaria do carpete? Então é assim, Stef?” Caroline explodiu, já estava com os olhos marejados, sua voz era um sussurro ao pronunciar o apelido que criou para o menino.

“Então, vai, se está tão chateada comigo!” Ele esbravejou e se levantou, ela não fazia ideia do real motivo, o moreno pensava.

“Não se preocupe, eu vou mesmo, mas antes você vai ter que me explicar o porquê dessa mudança drástica de comportamento!” Ela rugiu, se levantando, e ficando de frente para o garoto. “Eu te amo, Stef, me preocupo com você.” Stefan pensava que essa frase não tinha o sentido que ele desejava, mas não fazia idéia de que Caroline estava dizendo exatamente isso.

“É complicado. Confuso. Não sei explicar.”

“Então só defina!” A loira pediu.

“Como assim “só defina”?” Ele pediu, confuso.

“Defina o que está sentindo. Se defina, Stef!” Pediu.

“Eu estou confuso, Car. Meus pensamentos não são os mesmos. Não tenho mais certeza do que sinto!” O moreno falou, olhando nos olhos da garota a sua frente. Para ela, esses sentimentos eram muito comuns e se pareciam com gente apaixonada, sentiu o ciúme crescer, mas se controlou.

“Também tenho me sentindo assim ultimamente.”

“Tem?” Stefan perguntou esperançoso, não, é claro que ela não gosta de você, ele pensou.

“É. Mas, a questão principal é o que tem te causado isso.” A loira falou, em seu caso, estava mais para quem.

“Acho que a pergunta certa é quem.” Ele desabafou.

“Então, vá, me diga quem é!” Pediu a Forbes.

“Mas, você também vi ter que me dizer o que está te causado isso também.”

“Na verdade, é quem.”

“Então me diga quem e eu faço o mesmo.” Sugeriu o Salvatore.
“Por mim, tudo bem. Me diga, é alguém que eu conheço?”

“Sim. E eu? Conheço essa pessoa?” O moreno disse, com o coração apertado.

“Também. Quão bem eu conheço essa garota?” Caroline perguntou.

“Como se fosse você.

“Que coincidência.” Sentenciou Caroline, muito interessada nas cortinas do quarto de Stefan.

“Diga-me mais! Ele é loiro, moreno, de cabelos pretos, ruivo?”

“Loiro escuro. E ela?”

“Loira.”

 Eles se olharam, mas não passou pela cabeça de nenhum deles que estavam falando um do outro.

“Qual a cor dos olhos?” Perguntou Caroline.

“Azuis.” Disse Stefan.

“Verdes.” Respondeu a loira.

“Vamos fazer assim: Contamos até três e, juntos, dizemos o nome e o sobrenome da tal pessoa.” Sugeriu Stef.

“Por mim, tudo bem.” Concordou.

“Um.” Contou Setfan.

“Dois.” Suspirou Caroline.

“Três.” Os olhos de ambos se encontraram e juntos disseram: “Caroline Forbes” e “Stefan Salvatore.
 Ambos se espantaram, tanto pela resposta um do outro, como pela coragem de ter confessado.

“Então... Você estava me ignorando por que...” A loira gaguejou, feliz.

“Porque estou apaixonado por você. Acho que isso me define muito bem.” O garoto despejou.

“Acho que a mesma frase me cai muito bem.” Caroline falou, agora estavam frente a frente: Azul no verde. Simples assim, aconteceu. Os lábios se tocaram e os sorrisos apareceram.

 Borboletas no estômago definiam muito bem a sensação de ambos. Dessa forma, se passou o dia, ambos, juntos, ombro a ombro, se definindo e se amando.

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