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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Selecionada cap. 12 - Você está com ciúme?

-Que pergunta e essa, Andrew? -Indigno-me.
-Preciso saber, Rafaela. Hoje mandei cinco garotas irem embora. Sobraram vinte e eu preciso saber se deixa-la aqui... Se me apegar mais a você... -Ele não completa. Mas logo joga a pergunta: -Nós temos chances, Rafa?
E sim, por mais que eu soubesse que ele iria perguntar ela me pega de surpresa, essa pergunta.
Eu não sei o que responder e acho que meu coração parou de bater.
-Responde. -Pede ele, suavemente.
-Eu... -Começo a falar, mas hesito e acabo dizendo: -Isto é estranho para mim. Eu nunca falei de meus sentimentos para outra pessoa, Andrew.
-Isso não responde á minha pergunta.
Sento-me na cama.
-O que você sente por mim, Andrew? -Pergunto a ele.
Isso o pega de surpresa, posso perceber.
-Me diz. -Peço.
Ele hesita.
-Gosto de você. -Diz ele, depois de abrir a boca duas vezes e não deixar as palavras saírem de sua boca.
-Quanto? -Insisto.
-Isso não vem ao caso.
Eu rio ironica.
-Vem, vem ao caso sim. -Digo.
-Muito. -Ele murmura.
-Eu também. -Sussurro com a cabeça baixa.
Por que tenho que ser tão tímida e insegura?
Isso é o suficiente para Andrew se aproximar de mim, tirar o cabelo de meu rosto e colocar suas mãos a cada lado de minha face. Meu rosto está entre suas mãos.
Eu sei o que ele vai fazer.
Ele sabe.
Aproximamos nossos rostos, aos poucos.
Estou de olhos fechados.
E então sinto seus lábios nos meus.

De primeira nós apenas deixamos nossos lábios juntos, delicadamente separados. Depois nos beijamos.
Andrew colocou seus braços em volta de minha cintura e puxou-me contra sí.
Por um momento fiquei com as mãos em seu peito, agarrada à sua camisa. Depois deixei que meus braços se enrolassem em volta de seu pescoço e minhas mãos ficassem entre seu cabelo.

E então a porta se abre.
Afastamos-nos ofegantes e surpresos.
-Oh, perdoe-nos. -Diz Day.
Apesar se estar ofegante, consigo rir. Talvez de alívio.
Ela fecha a porta e eu olho para Andrew.
Ele vem até mim, e como antes, sela nossos lábios com ternura.
E então eu percebo o quanto o amo.
Ele se afasta de mim com um suspiro no rosto. Levanto a cabeça um pouquinho, apenas para ver seus olhos e sorrio também.

Minutos depois, deitados de costas na cama, viro-me de lado, apoio meu cotovelo na cama e minha cabeça em minha mão fechada e solto a pergunta:
-Você já namorou, Andrew? -Não, não entendo o por que mas é esta a pergunta que saí de minha boca.
Ele se vira para mim, do mesmo jeito. E franze a testa.
-Ahn? -Ele pareceu-me confuso e depois riu. -Você está com ciúme, Els?
Ele acabou de me apelidar ou é impressão minha?
-Não... Quer dizer, é idiota que eu fique com ciúmes com o fato de que estou aqui com mais não sei quantas garotas que ficam correndo atrás de você o tempo todo e que me olham de cara feia porque já estão desconfiando que passamos tempo de mais juntos e... -E ele me cala com um beijo.
-Como você aprendeu a beijar tão bem assim se não na prática? -Murmuro quando seus lábios já não estão nos meus, mas estão próximos o bastante para que eu possa sentir sua respiração e quase sentir seus lábios levemente.
-Pergunto o mesmo sobre você. -É o que ele responde.
Confusa, franzo a testa.
-Você realmente acha que eu tive tempo de conhecer alguma garota dentro desse castelo, Rafa? Você acha que alguma vez eu fui até alguma casta? Qualquer que seja?
-Você pode ter conhecido alguma princesa. -Insisto.
-Só algumas garotas fúteis e sem conteúdo. As quais eu jamais me interessaria.
Ele dá um pequeno sorriso e eu o beijo, em um impulso.

E, novamente, a porta se abre depois de dois toques na porta e eu me separo de Andrew praticamente o empurrado com força e olho.
É Renata.
Espanto-me.
Ela parece surpresa, não a julgo, ontem mesmo havia dito a ela que não havia nada entre Andrew e eu, que éramos apenas amigos e que eu não queria nada com ele.
-Oh... Oh, desculpe. -Ela falou, fechando a porta.
-Renata! -Chamo-a e ela abre a porta novamente.
Levanto-me da cama e viro-me para Andrew.
-Já volto. -Falo para ele e então saio com ela.

-Uou. -Ela diz.
Rio nervosa.
-Desculpe... Por ter entrado assim. -Pede ela.
-Capaz, você bateu... Não está brava comigo? -Pergunto.
-Por que estaria?
-Porque... Bem, estávamos nos beijando e...
-Rafa, nós todas estamos competindo por ele. Você também está, por mais que negue.
E então percebo que sim, eu vou lutar por ele e quem vai decidir se vamos ou não ficar juntos será ele.
Eu assinto.
-Mas eu disse que não havia nada entre nós. E não havia... Eu acho. Eu não queria. E...
-O.k, isso está bastante confuso. -Ela ri.
-Eu sei, nem eu me entendo. -Digo.
-Tudo bem, Rafa. Não importa. Agora volte lá porque o príncipe a aguarda. -Ela sorri.
-Obrigada. -Digo percebendo que Renata é a melhor amiga que eu nunca tive, de verdade.
E então volto para meu quarto.

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